Um cantor, uma banda e uma enormidade de possibilidades que transcendem o patamar da música. Os documentários buscam abordar com profundidade a obra e o universo o qual o artista está inserido. Citamos aqui alguns dos nossos preferidos. Anote as indicações, pegue o Headphone e bom Rock'n Roll para você!
Excelente retrato dos espetáculos de Elvis em Las Vegas no ano de 1970. Para muitos, o rei estava no ápice, tanto fisicamente quanto psicologicamente. A energia contagiante impressiona. Nos ensaios, o documentário possibilita conhecer o lado divertido e descontraído do cantor. Uma ótima maneira de recordar sucessos como “Suspicious Mind”, “Bridge Over Troubled Water”, e “Love me Tender”
Em 1987 o diretor Phil Joanou seguiu o U2 na turnê americana que passou que por seis estados. O resultado é puro e simples, digno de ser apreciado em tempos onde a banda irlandesa é contestada pelo uso excesso de parafernálias em suas apresentações. Destaque para a versão definitiva de algumas músicas como “Running to Stand Still”, “All I Want is You”, “Sunday Bloody Sunday” e “When Love comes to Town”, esta última cantada ao lado de BB King. A fotografia em preto e branco dá consistência e ajuda a evocar o lado clássico da obra. Os behind the scenes são divertidos, trazendo entrevistas e momentos de intimidade da banda.
The Beatles Anthology (1995), por Bob SmeatonA série de documentários feita para TV deu origem a três álbuns duplos e um livro sobre a história do quarteto de Liverpool. São concertos e gravações inéditas em paralelo às narrações de Paul McCartney, Ringo Starr, George Harrison e John Lennon. Em 2001, as dez horas das séries originais do Anthology foram lançadas em uma caixa com cinco DVD’s, produto indispensável para qualquer beatlemaníaco.
No Direction Home: Bob Dylan (2005), por Martin Scorsese
Martin Scorsese mergulha fundo na obra do cantor e compositor e traça um panorama completo de sua trajetória, de Robert Allen Zimmerman a Bob Dylan, passando pelas fascinantes particularidades de sua transformação. O diretor contou com acesso a imagens, entrevistas, apresentações e sessões de estúdio, tudo inédito. A narrativa imposta por Scorsese é quase impecável, possibilitando que o espectador responda à sua maneira aquela velha pergunta: “Quem é Bob Dylan?”
Shine a Light: Rolling Stones (2008), por Martin Scorsese
Um trabalho menos profundo de Scorsese se comparado a “No Direction Home”. O diretor aqui adota a posição de apenas controlar duas apresentações da banda no Beacon Theatre em Nova York em outubro de 2008. O resultado não é um trabalho diferenciado, mas com performances vibrantes e uma competência técnica admirável.
Tom Petty and the Heartbreakers: Running Down a Dream (2008), por Peter Bogdanovich
Tom Petty nunca pisou em solo brasileiro, um pecado. Pouco conhecido no país, o cantor e compositor norte americano possui uma das obras mais admiráveis do rock. Neste documentário, os 30 anos de história da banda são contados minuciosamente através de filmes caseiros, programas de televisão e lembranças em formato de poderosas narrativas. Uma jóia para os fãs e uma grande indicação aos apreciadores do bom rock’n roll.
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